Com retardo nas reclamações de políticos, de partidos e depois do silêncio político histórico com obras públicas que levaram nomes de políticos vivos como Ponte Fernando Henrique Cardoso em Palmas e rodoviária de Porto Nacional que levou o nome de Brito Miranda, pai do ex-governador Marcelo Miranda, o nome do hospital Geral de Gurupi que levará o nome de Ivo Carlesse, falecido em 1974, pai do governador Mauro Carlesse, a pedido de deputado tucano, Olyntho Neto, gerou polêmica em Gurupi. Tudo isso acontece depois de 08 meses do PL ter sido apresentado, sem questionamentos por políticos de Gurupi, com protesto solitário do Sindicato dos Médicos foi aprovado por deputados de partidos como o PSB, presidido em Gurupi por Gutierres Torquato, pelo PTB presidido em Gurupi pelo deputado Gleydson Nato e teve apenas um voto contrário, do deputado Júnior Geo (PROS), partido presidido pela ex-deputado Josi Nunes em Gurupi.
por Wesley Silas
Com retardo nos protestos do Projeto de Lei apresentado no dia 13 de fevereiro com finalidade denominar de Ivo Carlesse o Hospital Geral de Gurupi (HGG), a Câmara Municipal de Gurupi pretende aprovar um pedido com as mesmas sugestões feita no início de setembro pelo Sindicato dos Médicos que sugeriu a substituição do nome de Ivo Carlesse com alternativas de nomes de médicos pioneiros na cidade como Dr. Colemar Cerqueira, Dr. Gilberto Resende Rocha ou Dr. João Neves de Paula Teixeira
“Para mostrar nossa indignação devido os deputados terem aprovado uma lei dando o nome do hospital ao pai do governador, enquanto nós temos médicos aqui que fez história na nossa cidade e vamos indicar três nomes (Dr. Colemar Cerqueira, Dr. Gilberto Resende Rocha ou Dr. João Neves de Paula Teixeira) e para isso vamos fazer um requerimento em nome de todos os vereadores com abaixo assinado dos médicos para que isso não aconteça”, disse a vereadora Marilis Fernandes (Progressista).
O projeto de Lei de autoria do deputado Olynto Neto (PSDB) foi apresentado no dia 13 de fevereiro deste ano, teve o parecer favorável da procuradoria da Assembleia no dia 02 de junho e parecer favorável pelo relator, deputado Ricardo Ayres (PSB), e foi aprovada com os votos do presidente da Assembleia Legislativa, Antônio Andrade (PTB), e dos deputados Olynhto Neto (PSDB), Jair Farias (MDB), Claudia Lelis (PV), Ricardo Ayres (PSB), Zé Roberto (PT), Fabion Gomes (PL), Valderez Castelo Branco (Progressistas), Issam Saado (PV), Léo Barbosa (SD), Ivory de Lira (PCdoB) e Valdemar Júnior (MDB). O único presente na sessão que foi contrário ao projeto de lei foi Júnior Geo (Pros), conforme informou o site CT.