Depois de participarem ativamente nas duas últimas eleições municipais, alguma coisa acontece com a classe empresarial nesta eleição devido o desinteresse em participar de um encontro político a convite dos candidatos Gutierres Torquato (PSB) e seu vice, Eduardo Fortes (DEM).
por Wesley Silas
O pressagio da falta de interesses da grande parte do empresariado em reunião política nas eleições deste ano foi escritos em dois texto cronológico ao punho do empresário Jaime Xavier. Em um deles ele decorre lembranças das eleições de 2012 sintetizando parte do sentimento de empresários que protagonizaram na disputa eleitoral e chegaram a interferir no governo do ex-prefeito Alexandre Abadalla, “de forma a GARANTIR o melhor pra Gurupi” e em outro ele cita a frustração da classe empresarial na proposta de governo de participação nos dois últimos governos do prefeito Laurez.
No texto duro e enxuto, Jaime Xavier parece que conseguiu expressar o sentimento de parte dos empresariados inconformados ao fazer uma reflexão sobre o ‘Modus Faciendi’ (maneira de agir) no processo eleitoral em Gurupi, conforme pode ser lido abaixo em uma de suas postagens:
– Raimundo Aimar não repetiu os feitos de João Cruz e Abdala também não repetiu ninguém, embora tenham vindo “como garantia de continuação do progresso.” Nessa experiência, quem pode garantir que fulano vai dar continuidade ao trabalho de ciclano?
– Na verdade, em um ponto TODOS os prefeitos foram bem iguaizinhos, trataram Gurupi como propriedade deles.
Na essência do sentimento, Jaime Xavier cita frustação que alguns empresários tiveram em momentos singulares como o da expectativa da criação criação da CONEG (Conselho das entidades de Gurupi) – que seria um espaço para melhor participação dos empresários na gestão, porém não deu certo, justificado por ele nas seguintes razões:
– O prefeito não teve interesse em cumprir o compromisso assumido, não facilitou.
– Os representantes das entidades não estavam preparados pra defenderem o direito de participação e por isso desistiram.
Ele relembra ainda que “no segundo mandato novamente ACIG e CDL tentaram contribuir indicando representantes para pasta do desenvolvimento econômico, mas estranhamente depois de ficarem dias conhecendo as entranhas do governo, os dois se recusaram a participar”.
Com pitadas ácida no cálice dos poderes, Jaime Xavier considerou ainda que o Poder Legislativo teria deixado o Poder Executivo “reinar sozinho”.
“A Câmara municipal também continuou pequena, todos sabemos que foi e continua totalmente submissa.