Conforme o site Metropolis, a senadora tocantinense, disse que desembargador Eurípedes de Souza, “não pode continuar em casa descansando, assistindo à Netflix, comendo do bom e do melhor e recebendo seu salário todo mês”. “Venho pedir encarecidamente que nós possamos encaminhar ao CNJ ao presidente [do STF, Luiz] Fux por direito e consideração do povo brasileiro que o salário deste cidadão seja suspenso imediatamente”, cobrou, referindo-se ao desembargador como “maçã podre”.
A reportagem do Metropolis informou que, telefonou para um escritório de advocacia atribuído ao desembargador, mas foi informada de que Ronaldo Eurípedes de Souza não atende mais no número. No portal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o registro dele aparece cancelado e não há informações sobre contatos.
Entenda
Denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal (MPF) pede que o desembargador seja destituído da cadeira e seja obrigado a restituir mais de R$ 3 milhões. Ele é suspeito de integrar um esquema envolvendo advogados e desembargadores de venda de sentenças.
A suspeita é de que, entre 2013 e 2015, o acusado tenha conseguido quase triplicar seu patrimônio. Antes de tomar posse, o desembargador teria movimentado em torno de R$ 4,5 milhões. O montante chegou a R$ 11,5 milhões no período subsequente à sua posse.