Por Alex Kawano
Uma questão é clara: o total de efetivo que hoje compõe a força preventiva estadual, já constando os novos policiais, que entraram recentemente via concurso público, é insuficiente para fazer a cobertura dos 139 municípios, a informação também que, atualmente, 1/3 destes, está sem policiamento. Trazemos essa informação aqui, não para gerar o caos, mas para alertar que, em um caso extremo, caso ocorra um assalto em uma cidade X, que possui um banco, o destacamento vizinho terá que sair de uma cidade Y, que pode levar em torno de 3 horas para que esse apoio seja concretizado.
Como acima mencionado, de forma superficial propositalmente, pois não temos aqui o interesse de colocar em evidência nossos poucos, e bravos, profissionais que ainda sustentam a segurança deste Estado, faço uma observação clara: se ninguém se mover de suas cadeiras, quanto a questão de segurança pública, quadrilhas tais como PCC e CV (Comando Vermelho), poderão rapidamente se apossar de nosso Estado, pois já estão por aqui.
Cabe ressaltar que, por uma breve análise, pela ineficiência e incompetência do Estado, por anos sucateados (segue o mesmo modelo), vejo que cabe ao Governador Wanderley Barbosa recorrer a FORÇA NACIONAL, vinculada ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
O propósito da iniciativa é auxiliar os entes federativos em “atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública, à segurança das pessoas e do patrimônio, atuando também em situações de emergência e calamidades públicas”.
Desta forma, percebo como simples, a fim de equilibrar a segurança pública deste Estado, com um potencial efetivo cedido por até dois anos. Esse prazo seria suficiente para que outro concurso, ou mesmo excedente deste último, possa ser somado ao efetivo da Polícia Militar Estadual, garantindo , em foco, a segurança pública, mas, também, gerando novos empregos a nossos jovens. Por finalizar assim, será que podemos deixar a politica de lado e pensar na população, quanto vale uma vida diante a nossa politica?