Por Wesley Silas
O Secretário Municipal de Infraestrutura, Thiago Barros de Sousa, comentou ao Portal Atitude sobe o processo de dispensa de licitação para contratação da empresa Urban Serviços de Limpeza e Locação para prestar serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos, assim como operação e manutenção do aterro sanitário pelo período de 180 dias. Conforme o extrato de contrato 035/2021, os serviços custarão aos cofres da prefeitura R$ 3.427.911,65.
Segundo o secretário, desde o início de 2021, sua pasta estuda a possibilidade de terceirizar parte da coleta de lixo da cidade e, diante ao levantamento feito, pretende estender para todo município.
“Neste período houve mudanças de rotas diante a necessidade de manutenção de veículos que são muito antigos e carregam entre 10 a 15 toneladas de lixo e ainda são obrigados a percorrer a estrada vicinal (de terra) até o aterro sanitário que danifica e encarece a manutenção. Em Gurupi não existe peças para manutenção, o que causa um transtorno com atraso do cumprimento das rotas, como aconteceu no mês de maio. Temos que ter despesa com várias empresas que vão desde manutenção mecânica, pneus, combustíveis, fora o RH pois as pessoas podem ficar doente e tirar férias. Então, é preferível ficar com apenas uma empresa para gerir” considerou.
Segundo o secretário, a polêmica envolve um contrata que irá cobrir a limpeza urbana de 40% da cidade e manutenção do aterro sanitário da cidade, mas progressivamente a intenção é cobrir toda cidade.
“A maioria dos caminhões estão sucateados e esta empresa que vai entrar agora vai cuidar da parte central da cidade até o setor industrial. Alguns caminhões do município serão direcionados para outros fins como coleta seletiva, coleta de sacos de varrição para desafogar o coletor de lixo doméstico. O intuído nosso é deixar a cidade mais limpa e organizada e com quantidade boa de coletores”, disse.
Sobre prejuízos aos servidores
Thiago Barros garantiu aos servidores comissionais e contratado pelo município que não haverá perda em seus salários.
“Não serão prejudicados. Os que estão no aterro sanitário serão relocados para prefeitura, enquanto outros vão permanecer lá para fiscalizar o aterro. Os demais retornarão para prefeitura e não perderão seus benefícios, pois permanecerão envolvidos com a limpeza pública e ganhando o mesmo salário. Os outros efetivos vão continuar fazendo o mesmo serviço no restante da cidade”, disse.
Custo beneficio
Para o secretário a atividade terceirizada não representa prejuízo ao município e sim mais efetividade, sem processos administrativos burocráticos que engessa o bom desenvolvimento dos serviços públicos.
“A diferença na questão da pessoa jurídica é que o custo fica, praticamente, o mesmo. Fizemos um comparativo com o ano passado com as despesas que o município teve com combustível, pessoal, manutenção de frota, EPI e custo com a contratação da empresa ficou até um pouco abaixo. Então fica viável, o serviço vai ser bem executado”, arrematou.