por Wesley Silas
Segundo dona Rita Salera, a queda nas vendas não está sendo provada apenas com o impacto digital, mas da falta de compromisso das distribuidoras que deixaram de circular nas bancas revistas de todos os segmentos, mesmo existindo procura em sua banca, considerada um ambiente onde muitos adultos e idosos dedicaram horas para uma boa conversa e comprar publicações voltadas à cultura e conteúdos voltados para exercitar o cérebro como livros e revistas de palavras Cruzadas, Caça Palavras, de Ponto Cruz e Crochê; assim como as de grandes editoras que ainda não foram suspensas as versões impressas como as revistas Veja, Época, Caras, Exame e IstoÉ, Reader’s Digest, National Geographic, A Sentinela, Despertai!, etc…
“Estamos só com revistas velhas que são distribuídas por gente paralelo. Aqui todas as paredes eram forradas de revistas e hoje não temos. Temos a internet, mas a procura por revistas impressas ainda é grande e o pessoal gosta da revista física. É uma pena porque ainda não aparece nenhuma pessoa interessada em distribuir estas revistas. As editoras têm interesse, mas não tem uma pessoa que presta este serviço” disse.
Apesar da transição das revistas segmentadas para o modelo digital, as declarações da Dona Rita Salera mostram que os impressos ainda continuam vivos, no mundo que ainda resiste a geração dos nativos e adaptados digitais, não deixando assim as publicações virarem peças de museus, apesar de muitas revistas como a Veja, Época e Exame tiveram péssimo desempenho em suas versões digitais, conforme mostra reportagem veiculada em março de 2021 no Poder 360, conforme mostra o gráfico abaixo que mostra o péssimo desempenho destas revistas em 2020.
“A revista Veja perdeu 285.015 exemplares impressos e digitais. Isso equivale a uma queda de 52,2% em relação a 2019. Época teve redução de 68.260 cópias (-43,5%). Exame caiu 31,9% (-26.024 exemplares). A revista IstoÉ não tem circulação auditada e não se sabe qual é a sua tiragem”.
On-line em queda
Segundo informações informações do Poder 360 as revista Veja, Época e Exame foram as mais afetada no meio digital: a circulação caiu 64,4% de 2019 para 2020. Foram 212.073 exemplares a menos. Em seguida aparecem Época (-33,5%) e Exame (-24,7%).
* Com informações do site Poder 360