A decisão dos servidores Municipais de Educação de Formoso do Araguaia em declarar Estado de Greve foi tomada durante uma assembleia realizada na terça-feira, 26. Eles são contra a reforma administrativa proposta por meio do decreto 0015/19 de 10/01/19. “A categoria chegou no limite e estão unidos para ir a rua se for possível para exigir respeito e cobrar os seus direitos”, disse a representante do Sintet, Gabriela Queiroz. Veja também o que diz a Prefeitura.
por Wesley Silas
A presidente do SINTET Regional de Gurupi, Gabriela Cardoso Zanina Queiroz, explicou ao Portal Atitude os motivos da insatisfação dos servidores da rede pública municipal.
“Somos contra a tabela existente, onde não querem pagar a carga horária trabalhada dos professores, em que os mesmo irão ter prejuízos no seu salário, as demandas são várias tanto para os professores como para o administrativo. Existem retroativos do piso de 2017 sem terminar de pagar, progressões com mais de 10 anos sem repassar para os professores”, disse.
Segundo ela as progressões do Pro-funcionários dos servidores administrativos não estão sendo cumpridas.
“O que a gestão está fazendo com essa nova tabela é um retrocesso, em que sacrifica o servidor, não estão respeitando o PCCR da categoria e nem conselho municipal e nem a normativa do Estado. A categoria chegou no limite e estão unidos para ir a rua se for possível para exigir respeito e cobrar os seus direitos já adquiridos com muito esforço. E contamos também com o apoio da comunidade formosense”, disse a presidente do. SINTET Regional de Gurupi, Gabriela Cardoso Zanina Queiroz.
O que diz a Prefeitura
Em nota a secretária de Educação de Formoso de Araguaia, Adriana de Sousa Milhomens, informou que “ainda não foi notificada formalmente da Assembleia e do Estado de Greve. Todos os atos praticados pela gestão, estão em conformidade com a Lei, inclusive os professores estão recebendo a data base do Ano de 2019.”