A unidade do Sebrae de Gurupi, em parceria com a Prefeitura Municipal, realiza na noite desta segunda-feira, 13, uma oficina de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos aos feirantes que irão trabalhar na praça de alimentação do circuito do Carnaval de Gurupi. “O curso será voltado para orientar a produzir alimentos seguros”, explica a Engenheira de Alimentos com especialização de controle de qualidade do Sebrae.
por Wesley Silas
Segundo o gerente do Sebrae de Gurupi, Thiago Milhomem Soares, cerca de 30 feirantes participam do curso que acontece no auditório do Sebrae.
“Onde tem pequenos negócios está o Sebrae e no carnaval temos este público que vão trabalhar com alimentação. Para isso, temos que preparar este pessoal a receber os nossos turistas, pois sabemos que no setor hoteleiro tem mais de 80% de ocupação para o período de carnaval. Então, vamos ter muitos turistas e precisamos preparar este pessoal de Gurupi para recebê-los”, explica Thiago Soares.
As orientações aos feirantes estão sendo repassada pela Engenheira de Alimentos com especialização de controle de qualidade, Auricélia Mendonça Cabral.
“O curso será voltado para orientar a produzir alimentos seguros, com relação a manipulação, ambiente, ao próprio alimentos que estará sendo manuseando, com a garantia de que depois eles possam oferecer para o consumidor um alimento seguro, livre de qualquer contaminante, seja ele biológico, químico ou físico”.
Auricélia Cabral explica que trata-se de uma capacitação com duração curta, mas garantirá ao folião garantia de alimentos, além de bonitos e saborosos, consumo livre de agentes contaminantes.
“Envolve todo espaço que eles estarão trabalhando, seja na matéria prima, alimentos processados, higiene manipulador, forma de manipular, postura durante manipulação do alimento e o ambiente em si que eles trabalham onde são processados os alimentos”, disse.
Controle financeiro
Nesta terça-feira, 14, acontecerá no mesmo local para o mesmo público outro curso voltado para gestão financeira.
“O feirante vai ter o controle financeiro e saber o quanto ele vai faturar, o quanto ele precisa vender e fazer a informação do preço de venda dele. Ou seja, vamos fazer tanto da parte de alimentação, onde eles vão fazer o manuseio de alimentos, como a parte de gestão para formação de preço-venda e controle financeiro para saber se ao final ele auferiu o lucro, que é o mais importante”, explica Thiado soares.
Empreendedor individual
Na ocasião também será repassado a importância dos feirantes a se cadastrarem como empreendedores individuais.
“Se eles quiserem vender para o poder público hoje não têm condições porque não possuem nota fiscal. Nosso objetivo amanhã é também sensibilizá-los na questão da formalização, pois o microempreendedor individual é a forma mais fácil e menos burocrática de formalizar”, concluiu Thiago Soares.