“Estamos impossibilitados de exercer a função de colocar a alimento dentro de casa e a live é uma maneira que a gente tem de se reinventar”, disse o músico Wpresley ao anunciar sua live que será transmitida a partir das 21h desta quarta-feira no https://www.instagram.com/wpresleyjorge/ e no www.facebook.com/wpresley.jorge
por Wesley Silas
Chegou momento dos gurupienses, tocantinenses e das pessoas de outros estados e países valorizarem e matar saudades das boas músicas dos músicos locais e regionais do Tocantins por meio de lives, transmissões ao vivo pela internet.
Em meio a quarentena do novo coronavírus os artistas em sua totalidade são os profissionais que mais sentem o peso da crise econômica.
“A gente pode não ter tanta notoriedade quanto os grandes músicos, mas vivemos da música e no meu caso, eu cito o exemplo que o músico sustenta o radialista”, disse Wpresley que também trabalha com um programa matinal de radiojornalismo em Gurupi.
https://www.instagram.com/wpresleyjorge/
Ele lembra que a estrutura não será igual as live´s milionárias dos grandes grande cantores sertanejos, mas a qualidade de live que ele irá apresentar logo mais às 21 horas não deixará a desejar. Para isso contou com ajuda de empresários locais que colaboraram na despesa da produção de vídeo e terão os nomes da empresas divulgadas.
https://www.facebook.com/wpresley.jorge
“A gente está procurando dentro da nossa possibilidade fazer uma live com qualidade decente que possa os internautas acompanhar porque não é só pegar um celular filmar, mas tem uma certa produção porque preocupamos com o nome que temos e por isso tem que ter qualidade porque se estamos vendendo um serviço temos que oferecer a melhor qualidade possível”, disse.
Apoio financeiro
Outra ideia da live a angariar fundo por meio de couvert artístico virtual.
“Durante a live aparecerá o número da conta para que as pessoas possam depositar um couvert artístico, ou o que o coração tocar porque o intuito é levar boa música e arrecadar porque os boletos não estão parando de chegar e não respeitam quarentena”, disse.
Dificuldades da classe artística
Sensibilizado com os colegas ele lembra a situação que muitos músicos passam neste momento de pandemia.
“Quando falamos em músicos, falamos do baterista, guitarristas, baixista; enfim, de todos os músicos que compõem uma banda e ainda tem o técnico de som, as equipes de montagens e do palco e o técnico de iluminação. Então é muita gente que está em situação calamitosa neste momento devido o faturamento ter caído para zero”, explica.
“Tinha músicos que estavam com agendas lotadas até agosto, por exemplo, o faturamento zerou sem perspectiva de quando poderá trabalhar. Foi a primeira classe a ser impactada e será a última, segundo as projeções, a ser liberada para trabalhar, como disse ontem um especialista que afirmou que shows com aglomerações de pessoas a previsão é de liberação apenas no segundo semestre de 2021”, disse.